Artrite, Artrose e Fibromialgia e o Impacto no Trabalho

As doenças crônicas, como artrite, artrose e fibromialgia, representam uma parcela significativa dos afastamentos do trabalho no Brasil. Além da dor física e do impacto na qualidade de vida, esses problemas trazem consigo desafios adicionais, como a insegurança financeira e a falta de proteção adequada pelo sistema previdenciário brasileiro.

Artrite e Artrose: Impacto na População Trabalhadora Brasileira

A artrite é uma inflamação das articulações que pode causar dor, inchaço e rigidez. A artrose, por sua vez, é uma forma degenerativa de artrite que resulta do desgaste da cartilagem que protege as extremidades dos ossos. Juntas, essas condições afetam milhões de brasileiros. Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 15 milhões de pessoas sofrem de algum tipo de artrite no Brasil, e a artrose é uma das principais causas de incapacidade entre adultos.

Os sintomas debilitantes da artrite e da artrose dificultam ou até impossibilitam o desempenho de tarefas básicas no trabalho, levando a frequentes licenças médicas e afastamentos prolongados. Em muitos casos, os trabalhadores enfrentam a necessidade de mudar de profissão ou de reduzir suas horas de trabalho, impactando diretamente sua renda e estabilidade financeira.

Fibromialgia: A Dor Generalizada e Invisível e Avassaladora

A fibromialgia é uma condição crônica caracterizada por dor muscular generalizada, fadiga e pontos sensíveis pelo corpo. Afeta cerca de 2 a 3% da população mundial, e no Brasil, estima-se que aproximadamente 3 milhões de pessoas vivam com essa doença.

A fibromialgia é especialmente prevalente entre mulheres de meia-idade, um grupo significativo dentro da força de trabalho.

A dor constante e a fadiga extrema dificultam a manutenção de um ritmo de trabalho regular, levando a um alto índice de absenteísmo e afastamentos. Além disso, a falta de compreensão e reconhecimento da fibromialgia como uma doença incapacitante por parte dos empregadores e do sistema de saúde agrava ainda mais a situação dos trabalhadores afetados.

Desafios do Sistema Previdenciário Brasileiro

Embora o sistema previdenciário brasileiro ofereça algumas formas de suporte para trabalhadores afastados por motivos de saúde, ele está longe de ser suficiente para cobrir as necessidades daqueles que sofrem de doenças crônicas como artrite, artrose e fibromialgia. O processo para obter benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é frequentemente burocrático e demorado, deixando muitos sem renda durante longos períodos de espera.

Além disso, os critérios para concessão de benefícios por incapacidade muitas vezes não levam em consideração a natureza flutuante e invisível das dores crônicas, resultando em negativa de benefícios para muitos pacientes.

A falta de reconhecimento formal dessas condições como causas legítimas de incapacidade contribui para a vulnerabilidade econômica dos trabalhadores afetados.

Pense Comigo

A artrite, artrose e fibromialgia representam um desafio significativo para a população trabalhadora no Brasil, resultando em afastamentos frequentes  que aumentam ainda mais as dificuldades financeiras de quem mais precisa em momentos de doenças.

A lacuna na proteção oferecida pelo sistema previdenciário brasileiro agrava ainda mais a situação desses indivíduos, que muitas vezes se veem desamparados em momentos de maior necessidade.

É crucial que políticas públicas e iniciativas de conscientização sejam implementadas para melhorar a qualidade de vida e a segurança financeira dos trabalhadores afetados por essas condições crônicas, as quais o sistema de saúde ainda não consegue tratar de forma eficaz. 

O que você acha que é preciso para que esses problemas sejam resolvidos?

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 Aplicar essas dicas no dia a dia de forma simples e prática pode trazer benefícios a curto e longo prazo.

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